O tal do preconceito

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Em 14 de novembro de 1960, Ruby Bridges, uma menina de seis anos de idade, foi levada à escola, em Nova Orleans, EUA, por uma escolta de policiais federais. A menininha foi pesadamente insultada e ameaçada de morte por uma multidão enfurecida. Ela assistiu às aulas sozinha (as demais crianças foram mantidas em casa pelos pais). E na volta para casa foi apedrejada. Seu crime: Ruby Bridges era negra.

O que determinamos é a nossa escolha

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foto - acasamaterna.blogspot.com
Às vezes somos pego em pensamentos longínquos, tão longe que nem sabemos como voltar. Inevitavelmente nossos sentimentos quando não estão em equilíbrio nos deixam a viajar, viajar e viajar.

Nunca foi segredo para ninguém o desejo que temos em querer ficar bem consigo mesmo e com os outros, claro que nossos sentimentos quando nos pega com auto-estima baixa tem a capacidade de trabalhar um caminho que percorre estranhos lugares e acaba nos deixando com a cabeça cheia de laços e embaraços.

Nossos sonhos são sem limites e quase sempre nos mostra um caminho que ora pode parecer fácil e lógico, escolhemos o primeiro que achamos ser o melhor para “eu” e que de forma rápida resolva o “meu” problema. E o do outro? Onde fica? Ou só existem os meus problemas e isso é o que interessa!

O nosso individual é tão perigoso que qualquer vacilo ele pode destruir uma vida inteira e a sua própria vida. Prender-se num mundo vazio e solitário é entregar-se ao nada é não querer percorrer os caminhos escuros que a vida nos proporciona para aprendermos melhor. E quem foi que disse que o escuro é sempre ruim, geralmente dormimos no escuro, gostamos de namorar no escurinho e porque reclamamos tanto dele quando estamos com ele completamente em nossa volta?

Nossas escolhas é o que determinamos para nós e é quase sempre o que tanto queremos, depois, achamos o seguinte: bem que poderia ser melhor ou maior, entretanto, foi o que escolhemos e determinamos, então mais dias, menos dias ela (a escolha) baterá a nossa porta. E mais uma vez não saberemos ou iremos dizer que poderia ser outra, ou algo ou mesmo que não era isso que “eu” queria. O ser humano já nasce indeciso e morre com a indecisão.

Carregar dentro de si a indecisão é não saber caminhar nas pedras é tropeçar na noite sem luar ou esconder-se da dificuldade a todo instante. Aceitar nossas escolhas é darmos a oportunidade de aprender, mesmo que com os erros, o importante é vivenciarmos o instante e o momento ao qual estamos passando, tudo é uma questão de aprendizado e amadurecimento.

E falando em amadurecimento, um desafio. Amadurecer sem perder a ternura, sempre jovial com a mente e feliz por dentro e por fora como adolescente, transpor no ar o sentimento de alegria é quebrar o vazio, não interessa se temos problemas, saiba de uma coisa, não somente você os tem, então carregue dentro de si sempre sentimentos bons e que consequentemente fará fluir uma energia melhor ainda para você e suas determinações. Suas escolhas com certeza será um desafio que a enfrentará mesmo estando com a maior da escuridão. O que importa na verdade é que independente de suas escolhas, se elas estão te contemplando ou não elas são suas e que precisam ser no mínimo tentadas para acontecer ou de certo correrá o risco de aprender com a mesma à busca de outro caminho. Seja feliz.  

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