Marcada por uma disputa acirrada, o pleito eleitoral de 2008 na cidade de Joaquim Gomes, seguida de uma cassação movida pelo Tribunal Regional eleitoral de alagoas – cassou os então candidatos eleitos na época, Amara Cristina e José Siden, por demonstrar a entrega de dinheiro por cabos eleitorais da candidata, em troca de votos - levou o povo deste lugar a ter o município administrado por dois prefeitos “tampão” até os dias atuais.
Arrastando-se até hoje, a situação é, suspensa a eleição direta anteriormente marcada pelo TRE/AL, o povo ficou na dependência do julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que poderá ter sua situação regularizada a qualquer momento, assim, o TSE, julgue o caso.
Para o município, ficou o desconforto de ser administrado por gestores não escolhidos de fato e no voto, a situação transcorreu conforme a lei. No entanto, se o quadro geral da cidade já não era das melhores, sem um “prefeito de verdade”, Joaquim Gomes deixou de ter uma administração baseada em pilares políticos consistentes, e vivendo, acredito eu, em uma experiência de gestões pífias, administrações essas, que mostram diante de suas práticas, que vai ficar para um outro momento, a tão esperada alavancada para a melhora do município e consequentemente a vida das pessoas deste lugar.
Distante apenas, 63 km da capital alagoana, Joaquim Gomes, possui uma população estimada em mais de 19 mil habitantes, segundo o IBGE. A cidade amarga a triste marca no ranking de desenvolvimento, está em 86º dos 101 municípios do Estado. Suas administrações não foram capazes de diminuir sua miserabilidade, a situação de inconstância política que vive o município, nos mostra, uma postura cabal de políticos, incapaz de sucumbir seus interesses particulares e realmente, agir como deveria ser um verdadeiro representante do povo.
A inércia administrativa eleva ainda mais o descaso com a gestão pública, a inserção das políticas sociais continua sendo uma verdadeira demanda para a grande maioria da população de Joaquim Gomes. Infelizmente, a situação continua como antes, falta moradia, saúde, educação, saneamento básico e emprego. O que se vê é um verdadeiro festival de vícios, velhas práticas, uma política amadora e sem perspectivas, onde o desejo “EU” continua a frente dos anseios do povo.
Recentemente, matéria postada no site jg noticia; leia na integra, o texto publicado, relata uma discussão recheada de palavrões e ameaças, envolvendo o vereador citado “ferreirinha” bem como o atual prefeito tampão (nego sarrapião) e o que lhe antecedeu, o edil, conhecido como bida, em plena seção na câmara municipal de vereadores. Toda esta discrepância foi ocasionado por uma solicitação oficial feita pelo parlamentar Ferreirinha, em requerer o demonstrativo das contas bancárias da prefeitura, para análise. O que nos deixa estarrecido é a forma clara, em seus calientes debates, parece que a situação não esta andando bem como deveria. O caixa da prefeitura é guardado a sete chaves, e ninguém ta sabendo na verdade, se está sendo aplicado de forma correta o erário público municipal. Com administrações mambembes, Joaquim Gomes, sofre as duras penas, o obscuro e o contestável.
É preciso não esquecer que se aproximam as eleições, e a cidade precisa se desvencilhar desta malha política, que perdura hoje na cidade, eleger representantes do povo com qualidade política e capacidade de criar mecanismos estruturantes que fomente o desenvolvimento político, econômico e social para uma sólida melhora na vida de sua população.
Josival Oliveira
1 comentários:
Para uma sólida melhora na vida da população, é preciso ocupar espaços públicos como cidadãos iguais e livres. Marcos Dantas
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