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Viver nesta selva de pedra,
combater as dificuldades do dia a dia para garantir uma vida digna não é fácil.
Em nossas vidas, para nós que não dispomos de beneficies e padrinhos a correria
é rotina de toda hora.
A incerteza do dia seguinte nos
deixa cada noite apreensivo, pois não sabemos o que poderá acontecer aos primeiros
raios de sol de cada manha, nossa sociedade continua a passos longos e firmes
para o individualismo, nossos governantes estão nem ai para seu povo, os
políticos cada dia pior e a nossa situação é só dureza e desalento.
Todos os dias somos testemunhas
de relatos, explicações e análises de especialistas dizendo que o Brasil não
vive uma crise e que por aqui a coisa anda muito bem obrigada. Mais de uma
coisa eu tenho certeza: aqui existe fome, desemprego, violência e muita sacanagem
e roubalheira de nossos políticos, a falcatrua e a irresponsabilidade com o
erário público é coisa tão “besta” como assistir aquele programa idiota cheio
de mulheres popozudas, pintadas de loira com bastante silicone na companhia de
homens xucros “bonitões” e até mesmo uns diferentes - sem preconceito – que depois
de aparecer na TV viram ativistas de sua opção sexual, isso mesmo, o dito
programa que é apresentado por um tal de
Pedro Bial que de tão louco e também “besta” – porque não? - a serviço do desserviço, ainda chama essa
moçada de herói.
A violência deixou de ser uma
debilidade da política pública e cravou em nosso meio o seu espaço e uma rotina
que nos deixa encurralados, enclausurados ou mesmo preso em nossos quadrados, ô
que saudade daqueles tempos; brincadeiras na porta de casa, pular corda,
amarelinha, esconde - esconde e, tantas outras que me faz lembrar dias calmos e
respeitosos ao qual pude saborear o tanto que me foi possível a família era
mais unida e respeitada e com certeza as pessoas eram mais humanas.
Outro dia sentir uma enorme vontade
de observar as pessoas e tentar sentir mesmo que de longe qual era o sentimento
que as carregam dentro de si num dia de muito calor e fervura numa bela manha
de segunda feira. Foi horrível! Sentado em um banco de praça fui estonteado
pela pressa que assola as pessoas, são verdadeiros andróides correndo para
executar suas tarefas e seus afazeres, uma verdadeira corrida de homens e mulheres,
jovens e velhos passando para lá e para cá. Uma verdadeira loucura desenfreada.
Igualzinho na televisão quando mostram aquelas imagens de gente passando na
faixa de pedestre ou em uma rua movimentada.
Sem o mínimo de sentimento ao
próximo, pude perceber que não se olha mais para o rosto do outro nem tão pouco
se fala mais um bom dia ou mesmo um tímido
“tudo bem ?”, a pressa é tanto que se vacilarmos somos derrubados ou mesmo
atropelados por alguém que esteja correndo para garantir sua atividade. Ali não
existe o outro nem mesmo a vontade de saber o que acontece ao seu redor, o que
importa é resolver o “meu” problema, a minha questão e o que me interessa.
Claro que o medo e a insegurança são
fatores de inteira influencia na rotina das pessoas, ai, fico eu aqui a pensar,
será que a nossa falta de amor, companheirismo, consciência política e percepção
do próximo não são posturas que contribui para o individualismo das pessoas? Será que
perdeu o sentido dizer “terra de irmãos”?
Construir um mundo melhor é poder
partilhar as alegrias e sentir as
tristezas, encarar as dificuldades do mundo selvagem não quer dizer
isolar-se do mesmo. Nossas vidas seja ela aonde for estão interligadas em
várias questões, podemos ser livres por regimes, entretanto, não dá pra
aceitarmos a indiferença como rotina, pessoas são seres humanos e como qualquer
outro de qualquer parte do mundo, tem sentimentos e vive problemas maiores ou
até mesmo menores do que o “seu”, mais nuca deixará de ser um ser humano.
Ontem (02/11) foi o dia de lembrarmos-nos
dos que se foram, sentimos com tristeza a falta daqueles e daquelas que
deixaram uma lacuna em nossas vidas, e hoje, precisamos recuperar o sentimento
da falta, olhe para o lado, dê um bom dia, agradeça e perceba que as pessoas em
sua volta continuam vivos e muitos, muitos mesmo! Estão quem sabe precisando
apenas de uma palavra de carinho e afeto para poder seguir enfrente, inclusive,
aprendendo com você que os nossos problemas jamais deverá ser maiores que o
sentimento do amor ao próximo e de irmãos.
Seja feliz oferecendo um pouco de
felicidade para alguém!
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