A respeito da “PASSEATA DOS CARAS PINTADAS”

Foi top nas redes sociais e correios eletrônicos em todo Estado o chamado para a passeata. Com um tom mobilizador e apelativo ela têm como alvo principal, o pedido de impeachment do governador Teotônio Vilela Filho.


Esta semana, como um vírus digital, um e-mail chamado de "PASSEATA DOS CARAS PINTADAS", foi o assunto comentado em toda AlagoasSem ter nenhuma assinatura, responsáveis e nem entidades classistas que tenha assumido o prelúdio documento para a tal mobilização, até o momento o texto que roda na internet, nos bastidores da política e nas ruas, é desconhecida a sua origem.

O  manifesto trás no seu conteúdo uma verdadeira avalanche de denuncias e posições políticas confusas e contraditórias para alguém que realmente quer mobilizar pessoas para uma manifestação. Obviamente que o direito de protestar é dado a todos perante o regime democrático ao qual fazemos parte, entretanto, é complicado, espalhar de forma anônima um texto, fazendo análise – mesmo que muito vazia – e convocando o povo para tomar conta das ruas e nem se quer dizer ou assumir tal convocação. Anônimo não é ninguém.

Em conversa com um dos representantes do movimento unificado da greve dos servidores estadual e representante da CUT/Alagoas, Lenilda Lima, afirma para o blogdojosival, que não existe nenhuma deliberação ou articulação para tal mobilização e divulgação de documento. Para a sindicalista, a proposta espalhada na internet só atrapalha as negociações dos sindicatos com o governo estadual.

Para o secretário do gabinete Civil, Álvaro Machado, o chamado – obscuro - para o impeachment do governador Téo, “é uma tentativa despolitizada de desestabilizar um governo que foi reeleito pelo povo para seu segundo mandato”. Segundo Machado, ele teria conversado com o presidente da CUT (Isaac Jackson), que afirma que essa manifestação proposta à sociedade não tem nenhum incentivo e/ou participação da Central Única dos trabalhadores. Quem será então?

Consultados também pelo blog, os movimentos de luta pela terra em Alagoas (CPT, MTL, MST e MLST) afirmam não terem tido nenhuma conversa ou convocação para discussão do ato da sexta feira e que não terá a participação de nenhuma das organizações campesinas.

Não coloquei neste Post, o referido manifesto, como não se sabe de fato quem é o comando da manifestação, acho prudente não mostrar aqui, o documento divulgado. Porém, deixo aqui, perguntas que pairam no ar, sobre algumas questões do manifesto, eles afirmam ter “uns brinquedinhos” para serem utilizados e distribuídos entre todos os presentes no ato de impeachment do governador, então, fica abaixo as indagações.

1.      Quem é os “caras pintadas de Alagoas”?
2.      A respeito das 7.652 latinhas de tintas, a serem utilizadas no protesto, quem esta pagando?
3.   Os 5.899 narizes de palhaços e os 8.500 apitos, a serem distribuídos aos manifestantes, quem pagou por eles?
4.  O trio elétrico e os três carros de som confirmados para o ato, quem contratou o serviço?

Não é novidade a crise e o difícil entendimento  dos servidores público estadual e suas demandas com o governador Téo Vilela – a briga é desde o inicio do mandato - a crescente e assustadora onda de violência em todo Estado. Semana passada, assistimos perplexo a perca de controle do comando unificado da greve e os oportunistas de plantão que ocasionaram um verdadeiro quebra-quebra no prédio da Secretaria da Fazenda estadual, bombas sendo jogadas no quartel da Policia Militar e as ameaças feitas a cidadãos comuns que reclamavam do fechamento das principais ruas da Capital. O clima esquentou.

Se a proposta da mobilização retrata as dificuldades enfrentadas pelos diversos setores do governo, porque que os sindicatos e a CUT não foram chamados? É de estranhar uma mobilização que não apareça às lideranças envolvidas, é de uma tamanha irresponsabilidade promover atos que já em seu teor chamativo, traga nas entre linhas um sentimento de raiva capaz de gerar em algum momento situações de violência.

A nossa democracia - como disse anteriormente – nos permite reivindicar direitos, mais, é preciso primeiro, mostrar quem somos de onde viemos e o que queremos. Subjetividade e obscuridade nunca foram pertinentes para a negociação e entendimentos políticos. Nem tão pouco resolverá á toque de caixa, todos os problemas do Estado de Alagoas.

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