Nicole Bahls: Sua Intolerância Religiosa é maior que sua BUNDA

Vendo fatos e noticias na internet, dando uma olhada no que acontece e aconteceu no mundo e,  em nossa terra tupiniquim, deparei-me com uma notícia publicada hoje (4) no site correio24horas (matéria logo abaixo)  que me causou curiosidade em querer saber qual foi a motivação da briga entre as duas “bundudas” artistas do programa Pânico.


Por causa de briga, Nicole Bahls e Juju Salimeni não participam do ‘Pânico’


Por causa da briga protagonizada esta semana pelo Twitter, as panicats Nicole Bahls e Juju Salimeni não participaram do programa “Pânico na TV” neste domingo, 3. Nicole buscou refúgio em Londrina, no Paraná, onde vive a família. 

“Queria agradecer a todos pelas palavras de apoio. Estou em Londrina, vim para o meu refúgio, família. Beijos com lágrimas”, escreveu a morena no Twitter, para depois complementar: “Acredito e confio muito em Deus, ele sabe o que faz. Acredito que tudo é para o bem. Nada é por acaso.”
 


Juju também usou sua página no microblog para comentar sua ausência no programa. “Eu não tinha noção do quanto eu sou amada! Muito obrigada por tudo, galera! Quando eu souber de alguma coisa vocês também saberão.” As informações são do Ego.

Até aqui tudo bem, tinha identificado que existiu a briga e que é normal, a grande maioria desta turma vive em pé de guerra, e como dizia minha genitora: “esse povo sem talento que consegue “sucesso” e que chegam aos programas de TV por causa de bunda, peito e rebolado é assim mesmo, vira e mexe estão se “mordendo” por ai.

Curioso,   fui buscar  mais informações sobre a tal briga  troca de acusações, ofensas, despeitos, intolerância e falta de conhecimento Cultural e Religioso que envolveu as  Bundudas “artista” da TV, assistente de palco do mencionado programa.
 Antes de comentarmos a matéria que fala sobre a briga das duas {piriguetes}  famosas, veja a foto delas:



Juju                                                                Nicole  

A matéria:

'Juju sacrifica animais para fazer macumba', diz Nicole Bahls sobre panicat

A morena revela que não se dá bem com as colegas. 'As pessoas só descobriram quem são as panicats depois que eu entrei no Pânico'.


Parece que realmente o clima está pesado nos bastidores do Pânico. Nicole Bahls e Juju Salimeni, que já não se bicam há algum tempo, têm deixado transparecer cada vez mais que não se gostam.

Segundo Nicole, ela não se dá com Juju, pois a loira "faria macumba" para ela. “Sou católica e não tenho nada contra as outras religiões, cada um deve acreditar no que quiser, mas o que não pode é fazer mal aos outros. A Juju sacrifica animais para fazer macumba e deseja o mal de quem ela não gosta. Não concordo com o sacrifício de animais e isso me afasta dela”, contou.

Ainda segundo a morena, Juju Salimeni ficou chateada quando Nicole não quis frequenter o centro de umbanda com ela. “Disse não para ela e ela passou a me querer mal. As outras meninas foram juntas, mas eu não vou! A Juju chega a dormir dias no terreiro para fazer sacrificio. Não gosto dessas coisas. Eu só quero o bem de todos e rezo todos os dia para Deus dar o bem e dar paz ao mundo”, contou.

Não vou falar sobre a briga entre as duas panicts, entretanto, quero contestar a posição INTOLERANTE religiosa tida pela à “artista” bunduda  Nicole Bahls.

Afirmar que a religião Umbanda é para fazer o “mal” é no mínimo uma burriquice sem tamanho, além do preconceito, fica claro que a moça – não sei até onde foi ou está a sua formação – não tem nenhum conhecimento sobre as religiões de origem afro no Brasil (não precisa ir além), inclusive a dela (que não é afro) ao qual afirma ser (católica) na matéria mostrada.

O nosso País vive um momento rico e histórico, os últimos acontecimentos – marchas, casamento homoafetiva, liberdade de expressão e a mídia alternativa – vem causando um debate muito interessante sobre aspectos, dogmas, concepções, posição política e ponto de vista, não interessa se é ou não polêmico, se estar certo ou errado, o que interessa para todos nós é que ao começarmos a discutirmos temas que ontem eram tabus, este fato, nos revela e mostra-nos uma evolução no processo democrático ao qual vivemos no Brasil.

A religião Afro brasileira é protagonista neste aspecto, é quem considero a ativista contra a intolerância religiosa e que começou a brigar pelo seu espaço e ser reconhecida dentro da democracia, faz parte de nossa cultura como qualquer outra religião  existente.

Contradição existe em todas as religiões até mesmo na católica ao qual afirma ser à “artista” bunduda. Sua postura não é de uma “artista de verdade” que, por ter muitos holofotes e câmeras direcionados a sua vida deveria ter uma postura diferenciada e saber que sua imagem é veiculada a milhares de telespectadores no País e que muitos desses são crianças, adolescentes e jovens com formação em processo inicial ou continuo, seu exemplo e posição não  é formativa, desconstrói o avanço que o Brasil – mesmo com muitas discussões e debates acalorados – vem conseguindo ao longo dos tempos.

Parece-me que sua formação seus conhecimentos em relação às religiões é muito parecido com seus quilos de silicones que gelatinosos e estáveis que quando estoura ai sim, só faz o mal.

A religião não veio para fazer o mal nem tão pouco pra ser melhor ou pior que a outra, seu papel é de mostrar ao ser humano que ele pode sim conviver com o diferente sem precisar desrespeitar ou discriminar seja quem for.

Sobre a Umbanda
A umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos).
A umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.
A máxima dentro da umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
Mantém-se na umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.

A respeito do sacrifício animal
Sacrifício animal é o nome dado à matança ritual de um animal como parte de um culto ou religião. Foi praticado por diversas culturas ao redor do mundo como forma de apaziguar um ou mais deuses ou alterar o curso da natureza.
Historicamente quase todas as culturas apresentam, em algum momento, alguma forma de sacrifício  humano, dos hebreus aos antigos gregos e romanos, dos astecas aos hindus.
Resquícios dos antigos rituais de sacrifício animal ainda são evidentes em muitas culturas, como nas touradas ibéricas, o Kapparos no judaísmo, ou aos procedimentos de abate ritual como o shechita ou dabihah, no judaísmo e no islamismo, respectivamente.


 A Religião é plural e precisa ser respeitada, seja você acreditando, gostando ou não!



2 comentários:

erinaldo branes disse...

falar de umbanda,nos dias de hoje, é mais que realizar um mero estudo teológico sobre as manifestações ritualistícas de seus cultos, nas suas mais diferentes vertentes,pois para esboçar um quadro histórico, ritualístico e social das tradições e manifestações da umbanda no brasil hoje, é necessário delimitarmos,em primeiro lugar o que é umbanda.
só que delimitar um conceito não é algo tão fácil.

@blogdojosival disse...

Verdade Irmão! o que precisa é viver profundamente, e de fato conhecer, quando se faz a escolha por "ela", mais, pra mim, o mais importante é que não temos tão somente uma religião. Ainda bem, é plural a religião e o que me mostra de verdade nisto tudo é que podemos ter várias formas de trabalhar-mos nosso desconhecido, respeitando sempre o outro. Isso Pode.

Forte Abraço!
Josival Oliveira

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