Por Jornal Floripa
O investimento do governo na ampliação da reforma agrária é, neste primeiro ano da gestão de Dilma Rousseff, o menor desde 2001. Até agora, foram usados R$ 60,3 milhões para desapropriar novas áreas e transformá-las em assentamentos de trabalhadores rurais sem-terra --uma queda de 80% em relação à cifra desembolsada no mesmo período do ano passado. No auge do investimento em reforma agrária, em 2005, o governo Lula gastou R$ 815,2 milhões até julho. Tanto em termos absolutos quanto em percentuais, esse é o valor mais baixo da era petista até julho. Pelos mesmos critérios, o montante também é menor do que o registrado nos dois últimos anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Para fazer o levantamento, a reportagem usou o sistema do Senado que acompanha a execução orçamentária federal, cujas informações mais antigas são de 2001. OUTRO LADO O Ministério do Desenvolvimento Agrário confirma que houve uma "mudança de foco" e que sua prioridade hoje é "qualificação dos assentamentos", com o aumento do gasto com crédito para pequenos agricultores e com o desenvolvimento de projetos já implantados. Em nota, o ministério informou que os "esforços empreendidos pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] consistem em estabelecer a consolidação da estrutura já alcançada no meio rural, a fim de permitir desenvolvimento aliado à sustentabilidade". |
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