Olha papai! O Raul ta olhando pra gente!

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Por Josival Oliveira

Você chegou sem ao menos eu esperar, confesso que fiquei assustado. Mesmo não sendo algo novo em minha vida, mais naquele momento, você teria e teve uma importância tamanha que hoje sei o quanto foi bom sua passagem por nossas vidas.

Hoje faz exatamente um ano que você se foi, brincou com seus irmãos, deu carinho para a mamãe e com o papai passou a madrugada brincando e com as suas lindas jabuticabas, olhava-me com aquele olhar firme e meigo ao qual jamais esquecerei.

Confesso para ti que não quero mais sentir a dor da perda, como aquela que sentir no dia 5 a um ano atrás. Hoje entendo apesar de não ter aceitado a tão rápida passagem sua em nossas vidas, mais olha, você foi a coisinha mais esplendorosa que eu vi e pude sentir se o quesito for, intensidade.

Com você pude me reencontrar com o amor, perceber nossa família. Você me fez crescer e  acordou-me para uma nova etapa de minha, nossas vidas. Seus irmãos ainda sentem muito sua falta, falam, comentam e te olham lá no céu, eles, vibram ao te ver reluzente em dias de noite clara e estrelada.

Mais olha, vou te falar uma coisa! Hoje eu sei que você está bem, e compreendo o seu papel aqui na terra, mesmo vivendo tão somente 40 dias, que para a sua família aqui foram dias inesquecíveis, sabemos de sua tarefa, como nós, você não poderia ser diferente, veio com uma tarefa, cumpriu e foi seguir o seu caminho.

Continuamos aqui, buscando cumprir também a nossa tarefa! Na esperança e na labuta de todo o dia. Obrigado por você ter sido a energia que hoje nos deixa cada dia mais unidos e felizes, seus irmãos crescem com o sentimento de que a família é a instituição mais importante para o sucesso e eu pude encontrar a mim e o amor de uma forma mais intensa. A mamãe ainda sofre mais ela ta bem e feliz por você, esta feliz, sabemos que um dia nos encontraremos mais o que mais importa para nos aqui, a sua família, é que você não foi, você continua ainda mais vivo do que ontem em nossas vidas e nossa família.

Meu pequenino! Meu Raul, hoje não é um dia de tristeza, lembramos-nos de ti  na certeza de ter você em nossas vidas e com o seu amor mais reluzente como a estrela que seus irmãos veem quando olham para o céu e dizem: Olha papai! O Raul ta olhando pra gente! Amo você.

Raul Sales Oliveira
26/03/2011  –  ƚ 05/05/2011

Dia Internacional da Luta Camponesa começa com grandes mobilizações

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Foto - Josival Oliveira

 Em memória aos 21 mortos do dia 17 de abril de 1996 no Massacre de Eldorado dos Carajás, militantes da Via Campesina estão em mobilização em todo o país. Na manhã de hoje, rodovias em diversas regiões estão sendo bloqueadas simultaneamente por 21 minutos para cobrar o julgamento do caso que completa 16 anos de impunidade e em memória aos trabalhadores que tombaram na luta contra o latifúndio.
Em Alagoas, são 16 rodovias interditadas. Nos municípios de Maragogi, Flexeiras, Matriz do Camaragibe, Joaquim Gomes, União dos Palmares, Murici, Atalaia, Arapiraca, Piranhas, Porto Calvo, Junqueiro, Olho d'água das Flores e duas áreas em Delmiro Gouveia, trabalhadores e trabalhadoras rurais da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), compondo a Jornada Nacional de Lutas, cobram justiça e denunciam a violência no campo.
Os movimentos relembram também outros casos de ataques aos trabalhadores rurais que, assim como o ocorrido no município de Eldorado dos Carajás - PA, continuam impunes. "Estamos organizados hoje para cobrar justiça nos casos de companheiros e companheiras que perdemos brutalmente e nos colocar contra a impunidade que incentiva a violência no campo pelo latifúndio”, afirma Carlos Lima da CPT.
A Jornada Nacional de Lutas em Abril vem denunciando a paralisação da política agrária no governo Dilma e reforçando a necessidade da realização da Reforma Agrária no país como caminho para a justiça social e combate a pobreza no campo.
Entenda o caso...
17 de abril de 1996, em marcha pacífica pela rodovia PA-150, de Eldorado dos Carajás até Belém do Pará, cerca de 1.000 Sem-Terras reivindicando a desapropriação das terras do Complexo Macaxeira são abordados de forma violenta pela Polícia Militar do Estado do Pará;
A operação, ordenada pelo então governador Almir Gabriel (PSDB) e comandada pelo Coronel Mário Colares Pantoja e o Major José Maria Pereira Oliveira, culminou na morte de 21 trabalhadores rurais e 60 feridos;
154 policiais envolvidos na operação e denunciados pelo Ministério Público, apenas 2 foram condenados e aguardam, até hoje, em liberdade o fim do processo;
Conhecido como o Massacre do Eldorado dos Carajás, o caso ganhou repercussão internacional e ficou marcado como uma das ações policiais mais violenta da história do Brasil;
Em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras rurais que lutam pela Reforma Agrária, o dia 17 de abril é conhecido como o Dia Internacional da Luta dos Camponeses. E desde 1996, todos os anos, nesse período a Via Campesina realiza mobilizações para cobrar o julgamento dos envolvidos no massacre e pautar a urgência da realização da Reforma Agrária no país.
CPT - MLST - MST - MTL

Eletrobrás Põe na Cruz à bela Paripueira

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Distante 25 km da Linda capital Alagoana, a cidade de Paripueira, praia de águas mansas e mornas tem em seu tempo de existência momentos de crescimento, expansão e muito desmando político. Vítima da velha prática à bela cidade, ainda procura um caminho para sua ascensão, suas administrações passadas deixaram a cidade em um estado caótico.

A bela cidade mostra atualmente o trabalho do poder executivo municipal, uma mudança significativa em vários de seus aspectos, que ontem eram negativos; diminuiu o lixo a saúde esta sendo tratada com responsabilidade e atualmente é bonito ver veranistas e turistas voltarem a frequentar a bela praia do litoral norte alagoano.

Claro que a cidade ainda vive, os seus problemas sociais. O CRACK, a violência, desemprego, moradia, roubo e o clima de insegurança ainda é sentido por todos que residem na cidade, sem falar que a paradisíaca praia tem ruas com esgoto correndo a céu aberto.

 Mais o que me faz escrever e levar ao conhecimento de quem por acaso ler este Post é que a cidade vive uma situação de descontrole e de total falta de respeito com o cliente, este problema mais uma vez é ocasionado pela Eletrobrás – distribuidor Alagoas.

A realidade é absurda! Praticamente todos os dias a população esta sendo obrigada a conviver com a falta do fornecimento de energia em horários vários; pela manha, à tarde e a noite, sem falar que, pela madrugada é o momento rotineiro para a falta de energia. Imagine a situação do comerciante local que depende deste fornecimento para garantir o funcionamento e a conservação de seus produtos em frízer e geladeira, a espera do cliente.

A causa da falha no fornecimento de luz elétrica oferecido na linda “Paris” – como é chamada carinhosamente a cidade pela população -  pela Eletrobrás é algo obscuro para a comunidade, não existe uma explicação da verdadeira causa das falhas constantes no fornecimento de energia sem falar no serviço de atendimento ao cliente (SAC), este ai, já era!  É horroroso. Os funcionários que atendem os clientes não conseguem informar de forma correta e a verdadeira causa da falta constante de energia.

Suas explicações e justificativas muitas das vezes ou quase sempre não esclarecem ao cliente, a causa e o tempo de solução do problema, este, continua sendo ainda um mistério.

A Eletrobrás precisa tornar o seu serviço de fornecimento ágil, igualmente ao sistema de cobranças e corte que a mesma executa quando não é feito o pagamento, bastam 15 dias apenas, para a empresa enviar seus representantes para “passar o alicate”.

O sentimento é de abandono e desrespeito ao cidadão que paga caro pelo fornecimento.


O desafio de um gestor

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Administrar nunca foi uma tarefa fácil. Se observarmos o problema da má administração é visível por todo o país nos mais variados municípios. Daí nosso ponto de partida para nosso diálogo.

 Se observarmos bem de perto e vivermos isto como um fato importante como um todo, o município e conseqüentemente nós que moramos nele o que poderemos dizer? De quem será a culpa se o município não consegue ter suas questões básicas – saúde, educação, emprego e moradia – atuando de forma executiva dando a população, certo ar de respiro e tranqüilidade para um momento melhor e maior.

Na verdade o que vemos é um jogo político onde a população é vista sempre ou quase como massa de manobra que precisa ter “algumas” questões resolvidas para acalentar-se com o pouco ou mesmo “a migalha” que muitas vezes são oferecidas aos munícipes com o mero intuito de fazê-lo sentir-se satisfeito com o “seu” ou  do “outro” prefeito.

Mais e o prefeito, qual é mesmo a sua função? É melhor deixar esta pergunta para reflexão. Outra coisa que precisa ser mudada para politizar as questões políticas são nossos cidadãos que ferozmente colocam-se a disposição de disputar, articular e juntar-se para vencer eleições e assumir um cargo letivo, segundo “eles” para trabalharem pelo povo. E isto acontece na prática?

E o povo, sim, nós. O que realmente fazemos para mudar este aspecto negativo que a política faz e aumenta cada dia nossas dificuldades, será que realmente sabemos por que votamos em tal candidato, e se ele ou ela administrar para “mim” que votei nele ou nela, será que isto é correto? E os que não votaram?

São muitos questionamentos e dúvidas que com certeza pairam em nossa cabeça, capaz de nos deixar com uma pulga atrás da orelha. Eu sei de uma coisa: sofremos por administrações desastrosas e irresponsáveis que tratam o erário público como se fosse seu e de sua trupe, precisamos mudar isto fiscalizando, cobrando e nos mobilizando para garantir nossos direitos e o cumprimento das leis e o papel à risca do gestor.

Envolver a população, criar espaços de discussões e interagir diretamente com a mesma é um desafio que todo gestor deve ter, fazer de seu governo uma relação entre “povo e governo” e “governo e povo”, levar em considerações aspectos básicos que todo município precisa. Fim da violência, geração de emprego e uma política de saúde capaz de fazer com que a população possa se sentir acolhido nas horas difíceis, levar a educação como um instrumento que fortaleça as crianças, jovens e adultos.

E por fim, administrar não somente para seu grupo político mais, transformar o poder executivo do município numa ferramenta que possa ser utilizada para todas e todos sem politicagem ou algo semelhante.

MLST realiza Feira da Reforma Agrária

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A partir desta segunda feira (12), a Praça Afrânio Jorge, conhecida como praça da faculdade no bairro do prado em Maceió, começa a ficar colorida. 

É que dará início a mais uma edição das feiras da Reforma Agrária que acontecem durante todo o ano realizada pelos movimentos sociais de luta pela terra em alagoas.

Organizada pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), a Feira da Reforma Agrária acontecerá entre os dias 12 e 16 de dezembro com o tema, “Comercialização solidária com preço justo” trazendo para a capital alagoana os trabalhadores e trabalhadoras  do agreste, sertão, zona da mata  e litoral todos vindos de assentamentos e acampamentos organizado e coordenado pelo movimento.

Sua abertura oficial se dará no dia 13/12 ás 09hs com a presença de convidados, autoridades e representantes de sindicatos e movimentos, parceiros na luta, seguido de um belo café da manha regional.

Além dos tradicionais feirantes comercializando seus produtos orgânicos, livre de agrotóxicos com qualidade alimentar e preço justo, a feira oferecerá toda uma estrutura além das barracas. Com praça de alimentação onde o cliente/visitante poderá degustar de pratos tipicamente regionais, a feira, terá uma intensa programação cultural, onde não só os feirantes mais a quem interessar, poderá participar de palestras, oficinas e as tradicionais noites culturais com dança regional, apresentações de grupos culturais e muita música com artistas da terra e os próprios trabalhadores ligados ao movimento que aproveitam o espaço para também mostrarem seus talentos.

O MLST espera com a feira garantir não só a venda dos produtos, e sim, interagir com a comunidade maceioense, mostrando a produção de alimentos como fruto da luta pela reforma agrária.

O objetivo da feira é ter a atenção da sociedade e mostrar os mesmos agricultores que em alguns momentos ocupam a capital alagoana para suas manifestações, desta vez, chegam à capital com uma feira e o resultado de sua produção. Mostrando sua capacidade produtiva, levando para a população um alimento saudável com preço justo.

Não deixe de participar!

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