Uma multidão se reuniu em frente à Casa Rosada para lembrar os mortos pela ditadura
Milhares de argentinos se reuniram nesta quarta-feira (24) nas principais cidades do país e na histórica praça de Maio, em frente à Casa Rosada, em Buenos Aires, para defender a "memória" e a "Justiça", no aniversário de 34 anos do golpe de Estado de 1976. Neste ano, 59 chefes e agentes da última ditadura serão julgados.
Mais cedo, a presidente Cristina Kirchner fez um discurso lembrando os milhares de mortos na chamada "Guerra Suja" no Museu da Memória, na ex-Escola de Mecânica da Marinha (Esma), onde funcionou um centro de prisão e tortura clandestino
As associações das Mães e Avós da Praça de Maio ensinaram que o que nos move não é o ódio, mas o amor e a construção da Justiça.
Cerca de 5.000 presos políticos passaram pela Esma e apenas uma centenas deles sobreviveu, em um país onde 30 mil pessoas desapareceram entre 1976 e 1983, até a restauração da democracia, segundo organizações humanitárias.
País retoma julgamentos
Nos tribuais, 1.464 pessoas estão sendo processadas, entre civis, militares e oficiais da segurança, dos quais 68 já têm condenação firme e sete foram absolvidos depois de 23 julgamentos, segundo estatística do organismo humanitário Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS).
Atualmente, dez julgamentos estão em andamento, com 59 acusados, e outros quatro serão iniciados em abril, em um total de 321 causas abertas em todo o país por crimes como torturas, sequestros e fuzilamentos em, pelo menos, 600 centros clandestinos de extermínio montados pela ditadura.
ARGENTINA LEMBRA 34 ANOS DO GOLPE COM MANIFESTAÇÕES
Marcadores: InternacionalJosival Oliveira @blogdojosival às 21:48
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