NA LÍBIA O POVO LUTA PELOS SEUS DIREITOS

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Josival Oliveira*

A Líbia, famosa por ter um povo anfitrião e alegre. Encantadora e cheia de história, onde lá passaram – italianos, árabes, turcos, romanos, gregos e fenícios. Na antiguidade foi povoada por herberes, fenícios, gregos e romanos, até ser incorporada ao Império Bizantino, no século IV da era cristã.
Situada no norte da África, a Líbia é um país desértico, seu clima é quente e seco, não tem rios permanentes. A grande maioria de sua população vive na costa do mar Mediterrâneo, o litoral abriga a capital Trípoli e ruínas de antigas ocupações grega e romana. País rico em petróleo (base de sua economia), o padrão de vida da população é um dos melhores da África.
Após Tunísia e Egito, o ditador Muammar Gaddafi passou a sentir o gosto das revoltas populares enfrentando uma verdadeira onde de protestos contra o seu regime. Afundado, isoladamente na sua política o ditador enveredou-se pela pior prática que um “chefe” de Estado pode dar ao seu povo. Conhecido como “cachorro louco do oriente médio” Gaddafi passou a usar mercenários com armas de guerra para matar o povo Líbio que participa dos intensos protestos para a derrubada do ditador. A resposta dada as manifestações é na verdade uma verdadeira – Violação dos Direitos Humanos.
É preciso tomar medidas urgentes! As grandes potências econômicas mundiais (essenciais compradores do petróleo Líbio) e a ONU tem o dever de realizar uma mobilização de paz, respeito aos direitos humanos e soberania popular, recuperando o direito de escolher o que é melhor para todos. Nenhum homem ou regime tem o direito de ferir os direitos humanos, bem como, tratar o povo de uma nação como um “ser mandado”. Chega dessas impunidades disfarçadas de regime político que mata o povo em nome do poder.
Com o direito cerceado pela ditadura de Muammar Gaddafi, de noticiar os fatos na Líbia, a imprensa internacional e outras fontes enfrentam enorme dificuldade de relatar tudo que se passa nas manifestações do povo líbio. Além de bloquear a internet, autoritarista do regime vem fazendo intensas varreduras: tomando celulares, câmeras fotográficas das pessoas para evitar que sejam mostradas as atrocidades cometidas por Gaddafi.
As últimas revoltas divulgadas nos meios de comunicação na Tunísia, Egito e agora Líbia, mostra claramente de que o povo clama por uma mudança real no norte da África e Oriente Médio, não há mais espaço para a ditadura, faz-se necessário governos democráticos que respeitem os direitos humanos e tratem de sua constituição com responsabilidade e divida as riquezas existentes.
*historiador

E A SAÚDE, COMO VAI?

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Por Josival Oliveira*

Reunida com os governadores do Nordeste em Aracaju, A Presidente Dilma começa a receber de forma sutil a cobrança dos 18,4 milhões de votos que lhe rendeu a vitória no segundo turno das Eleições Presidenciais em 2010, derrotando o candidato do PSDB José Serra. Os oitos anos de governo Lula, seus investimentos e projetos amenizaram de forma tímida a pobreza em toda região nordestina.
Para os Governadores, a Presidente tem como compromisso garantir as obras estruturantes para região; rodovias modernas, universidades Federais e em relação ao corte dos 50 bilhões anunciado para o orçamento 2011 querem negociar uma metodologia diferenciada. Os chefes de Estado argumentam que o Nordeste brasileiro não pode ser prejudicado com o contingenciamento proposto pelo governo.
Nada mais do que justo reivindicarem o desenvolvimento da região, que hora ainda lembra os velhos tempos das grandes faixas de terras, que os nossos primeiros exploradores a chamaram de Capitanias Hereditárias, vejo com muita estranheza a discussão dos representantes dos Estados no que se referi a saúde pública, um sistema essencial, critico nacionalmente, escasso de investimento aplicado com responsabilidade e urgência a que merece.
Antes de a União reduzir os recursos federais para a saúde, ela já vinha não lá grandes coisas em todo o País. Imaginem no Nordeste. Depois do corte, a reclamação entre os governadores é enorme, claro que para o contribuinte que depende do sistema público de saúde continuou no mesmo dilema; filas, espera, faltam médicos, negligência e outras tantas aberrações que assistimos quase que todos os dias na vida do povão. E fico a pensar – antes da diminuição do dinheiro da saúde, o que realmente foi investido na sua melhoria com o montante que era repassado aos Estados? Se na grande maioria, a realidade não mudou em momento algum.
É preciso olhar com muita atenção para a discussão onde a criação de novos impostos e o retorno de velhos impostos. Refiro-me a proposta de criação do CSS (contribuição social para a Saúde) e a “nova CPMF” – cobrança permanente de alíquota sobre as movimentações financeiras, extinta no ano de 2007. Que vem sendo cantarolado pelos políticos como a solução dos problemas da saúde brasileira. É inaceitável aceitar que os governos disfarcem a sua falta de gerência na gestão, para com a inclusão da saúde pública na vida do povo brasileiro, com a velha prática que para melhorar tem que arrecadar mais.
Não acredito que numa investida sem métodos, onde o descaso ainda é soberano para a grande maioria da população dependente do sistema público de saúde, Seja dada ao povo a triste realidade de pagar, mais uma vez a conta.
*historiador

Salário mínimo. Mínimo mesmo!

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Josival Oliveira*



É verdade que o aumento dado pelo Governo da Presidente Dilma, não trás nenhuma diferença para a realidade dura que vive o trabalhador brasileiro. Claro que mesmo vendo nos meios de comunicação e nos discursos do governo de que o Brasil anda bem, a situação do “peão” no País ainda é carente de assistência e reconhecimento.

Os R$ 35 reais dado ao salário mínimo nos mostra claramente que a política financeira do PT e da Dilma anda “as pangaretas”, nos últimos dias assistimos uma disputa de posicionamentos técnicos e justificativos do valor proposto pelo governo e no outro lado centrais sindicais de consciência pesada e preocupada como explicar ao trabalhador tão irrisório aumento. Se já não bastasse a inércia das centrais sindicais diante do rolo compressor do governo para definir e aprovar sua proposta de teto salarial, vimos uma oposição “quebrada na emenda”, tentando se agarrar em qualquer coisa que apareça para manter-se viva.

O que nos deixa triste é não termos visto posicionamentos políticos para com o dinheiro público, quanto do aumento dos próprios parlamentares que ora dizia preocupado com a mixaria dada de aumento ao salário do pobre, é assim, quando é para eles não existe índices, taxas, indexadores, estabilidade econômica - nada disso existe quando o assunto e as suas beneficie.

Na onda dos REALITYS, era interessante vivermos uma experiência dessas, onde os nossos parlamentares poderiam viver ao vivo como sobreviver com o salário mínimo aprovado por eles ao povo. Entretanto, acredito que seria impossível termos essa alegria em vermos os engravatados vivendo com R$ 545 reais durante um mês ou ao menos eles poderem mostrar o que realmente consegue comprar com R$ 35 no bolso.



*Historiador.

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