Alagoas é o Estado da contradição



Com 3,2 milhões de habitantes, Alagoas,  segundo menor estado brasileiro. Rico em cultura, povo guerreiro, praias de estontear qualquer um diante de sua beleza, terra do boi e de Graciliano ramos. Amarga os piores índices sociais – assustadores – é o primeiro na lista dos mais violento do País. 

Na educação seus índices são alarmantes, para cada quatro alagoanos, um não sabe ler nem escrever. Na saúde, é caótica a situação, a mortalidade infantil não para de crescer e a cada momento que se caminha o povo fica mais distante do acesso as políticas públicas e são jogados em direção a marginalidade e ao crime.

A letargia administrativa que vive os poderes do estado causa uma enorme frustração e incerteza para a grande massa carente de Alagoas. Os avanços no seio da sociedade são irrisórios diante da real carência que se encontra a grande maioria. Comandado por um sistema político frágil o estado vem recentemente vivendo uma enxurrada de levantes por parte dos servidores públicos, diante da proposta oferecida pelo governador do estado, Teotônio vilela (PSDB), ao anunciar um aumento de 5,91% aos agentes públicos estaduais, sem ser aceita pelas entidades classistas, as greves começaram a pipocar nos principais setores do Governo Estadual.

Se já não bastasse a dificuldade de se restabelecer a política salarial dos servidores, esta semana, os deputados estaduais de Alagoas querem colocar em votação a derrubada do veto dado pelo governador ao aumento de salário dos nobres deputados. Com um duodécimo orçado em R$119,5 milhões a ALE (Assembléia Legislativa do Estado) através do presidente da casa, deputado Fernando Toledo (PSDB), afirma que precisa de mais 8 milhões para garantir o aumento dos deputados, o  “mixo” salário que é de R$ 9.600 aumentará para a “bagatela” de R$ 20 mil reais. Tido como inconstitucional pela procuradoria geral do estado, o aumento também fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O resultado deste filme de terror, como de costume, terminará em caldinho de feijão, claro, e certo, o povo não se deliciará com este caldo. Com projetos e a prestação de contas do estado, dos anos de 2007 a 2009 sem serem apreciados pela casa, certamente será utilizado como instrumento de barganha e negociação, ou seja, a artimanha da política ruim não tem nenhum compromisso real com a situação horrorosa que vive o povo. Não interessa se o estado falta tudo, o que não pode faltar é o “nosso”, a casa de Tavares bastos vive um estado constante de “parada política” com filas de projetos para serem aprovados, agora, se não sair o aumento, não sai é dana! E o povo, mais uma vez, “já era Parceir@”.

Outro dia li um post publicado no blog do Odilon que mostra uma verdadeira farra com o erário público, é dinheiro público! Gastos sem licitação e o que parece, sem o mínimo de critérios e compromisso com o poder público, confiram parte da matéria logo abaixo.

 

1. Até abril, os deputados usaram R$ 40,3 milhões para pagar as próprias despesas, entre elas, a verba de gabinete;
2. Em abril, os deputados contrataram um bufet para as sessões legislativas. Conta de R$ 6.221,00. Dinheiro fracionado, para burlar a Lei de Licitações;
3. Em novas despesas fracionadas, em abril, os parlamentares gastaram R$ 15.876,64 para comprar papel ou artigos de escritório. E até hoje falta papel, nos gabinetes;
4. R$ 10.800 (também em abril) em despesas fracionadas, sem licitação, para o conserto dos computadores, sempre problemáticos (e como quebram por lá);
5. O gasto acima foi com uma única empresa- a mesma contratada para todos os serviços nos computadores legislativos. Para dar ares de um “rodízio” na hora de gastar, contratou, sem licitação, outra empresa. E R$ 6.500,00 em dinheiro público.
6. Em serviços eletrônicos- sabe-se lá onde- R$ 4.835,00. Novidade? Sem licitação e despesas novamente fracionadas. Em abril;
7. Também em abril, R$ 11.499,31 com a polêmica Elógica. Tudo sem licitação e despesas fracionadas;

É estarrecedor – o óleo de peroba – dos nossos parlamentares, o que mostra a mínima responsabilidade com a miserabilidade que se encontra o estado e seu povo, eleger-se com o jargão que trabalhará para o povo, na prática, ficará para outro momento.
Josival oliveira

1 comentários:

José Marques disse...

Apostar na EDUCAÇÃO é a grande resposta para termos bons governos.

Pois uma sociedade esclarecida sabe votar e quando vota mal sabe corrigir o seu erro!

Acredito na educação!

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