Em vez de merenda escolar, compravam uísque

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O dia foi de muito trabalho para a Polícia Federal em Alagoas. Como de costume, mais uma operação foi deflagrada, e a história se repete, novamente, a vítima é o povo e o erário público.

Com mandatos de prisão e busca, a Polícia Federal, conjuntamente com a Controladoria Geral da União e a Procuradoria da República, realizaram apreensões em 13 municípios alagoanos. Desta vez – 1ª Damas, secretários de município, ex-secretario e vice-prefeito – todos acusados de desvio de recursos públicos destinados pelo Governo Federal para subsidiar a merenda escolar. É a operação Maschot.  Leia mais, aqui   

 A farra era grande! Era uísque, ração para os cachorrinhos, vinho e tudo mais. É inadmissível, para um estado que vive situação caótica, aqui – a violência, a falta de moradia, educação, saúde – é lastimável, ta sempre “topado” é dos piores.

Com a situação precária, a que se encontram, os diversos municípios alagoanos é de total repugnância o roubo cometido por estes larápios, terem a coragem de tirar o alimento da boca de várias crianças, que certamente, muitas delas, teriam tão somente aquela refeição no dia. Esta situação não é novidade no estado, entretanto, deixa muito claro que é preciso um rigor maior nas administrações municipais, existe gestor por ai, fazendo o que bem quer e acha. Garantir uma aplicação séria das políticas públicas e seus recursos.

Acabar com o apadrinhamento político, intensificar uma melhora significativa das gestões públicas e fiscalizar de forma intensiva, o destino dos recursos público.  A nós fica o aprendizado, continua sendo importante conhecer melhor o perfil e o histórico de vida e político, das pessoas que estão e/ou querendo entrar na política. Eleger políticos de Caráter duvidoso será a continuidade do roubo e da impunidade, principalmente, em nossos municípios.


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Depois de uma breve paradinha, acolher quem estava chegando. O blog continua.

Em busca do novo e diferente



Às vezes somos capturados por certas situações, difíceis até de entender. Sempre fui amante da aventura, fiz uma escolha - viver da melhor forma possível, todos os momentos de minha vida – aprender com o erro, ficar ligado e correr atrás, esta foi a melhor forma que encontrei para sentir a vida bem de pertinho.

Seu acolhimento, algo diferente e intrigante. Primeiro nos mostra que a solidão, é algo, ainda, que nos desafia - confesso que durante muito tempo, “pirei” - sempre me levou a pensamentos onde, o que parecia real, poderia ser também, uma grande ilusão ou, mais uma besteira que cometi. Até perceber o que poderia ser na verdade, várias, idas e vindas, uma verdadeira perambulação.

Joguei-me! Não quis nem saber. Um dia após o outro, hoje, como se não houvesse amanha. Perceber o crescimento próprio foi o inicio de um ciclo novo, claro que não tinha (e ainda não tem) nada definido e resolvido, entretanto, os passos dados passaram a ser marcados e cadenciados.

Descobrir o verdadeiro sentido da vida, ter claro o caminho a seguir e ter direitos de fazer escolhas foi o primeiro sinal de que estava no caminho certo. Durante muito tempo, escutei um questionamento em minha mente: o que é mesmo a felicidade? Olhando de forma rápida, achamos até que é fácil a pergunta, se levar para o sentido material e cairmos no erro de definirmos nossa alegria, às coisas materiais, grande bobagem, nada disso vale. Olhar o outro, perceber-se no meio e doar-se ao próximo, pode ser o inicio de um novo rumo na vida de qualquer um de nós.

Retomar o verdadeiro sentido da vida e resgatar os verdadeiros valores da felicidade nos coloca em uma plataforma de observação, nos faz olhar o mundo com outros olhos e nos aflora o sentido do amor, podendo viver de perto ou apenas observar. As atitudes do dia a dia passam a ser nossa tarefa de casa e os resultados são transformados em crescimento e vitória nossa.

Poder buscar o novo, será sempre, uma oportunidade única, então viva! Busque, sempre, algo que te faça bem. Ame até o fim de sua vida. Mostre que a família, ainda é a grande arma para a violência e todas as formas de injustiça, transforme sua vida num exemplo, busque o inesperado (com responsabilidade, claro!) para alcançar o desejado, mostre para os outros que “eles” também podem. E nunca esqueça, o amor muda uma vida e transforma o homem. SEJA SEMPRE FELIZ.

Josival Oliveira

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Lei Maria da Penha, ainda é vista com “intolerância e preconceito”



Considerada pelas Nações Unidas, como uma das três melhores leis do mundo, que protege à mulher e é um meio rigoroso de combater a violência doméstica, a lei Maria da Penha foi debatida num evento ( V jornada Lei Maria da Penha), em Brasília.

Decretada pelo congresso nacional e pelo então presidente da época, Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de agosto de 2006. A lei foi criada com o objetivo de proteger os direitos da mulher e livrá-la das perseguições e atos violentos sofrida pelos seus maridos – clareando melhor – sua aplicabilidade não é para crimes considerados de menor potencial ofensivo, nem para agressão física, muitas vezes considerada como umas “palmadinhas”, por algumas autoridades da lei. A lei veio para coibir qualquer ato de violência contra a mulher e garantir seus direitos.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em sua fala na V jornada Lei Maria da Penha, confirmou que o combate à violência é prioridade para a Presidente Dilma e enfatizou que terá tratamento especial e maior, para o combate à violência contra a mulher.

Segundo dados do CNJ (conselho nacional de justiça) em quatro anos de vigor da lei, foram produzidos mais de 330 mil processos, mais de 100 mil sentenças foram proferidas e mais de 50 mil medidas de proteção à mulher foram tomadas pela justiça. Nove mil pessoas foram presas em flagrante e mais de mil prisões preventivas foram decretadas.

Mesmo com dados significativos, que combate, mais não diminui a violência doméstica, existem vários questionamentos oriundos de comarcas e tribunais sobre a constitucionalidade da Lei. Ela que chegou a ser considerada como coisa do “diabo” por um “tal” juiz, ainda sofre dificuldades em seu desenvolvimento nacional, é vista por muitos (segundo a ministra da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres – Iriny Lopes) com “intolerância e preconceito”.

A conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB) lançou nota oficial em defesa da Lei Maria da Penha. Divulgado nesta terça a noite, 22, “A Lei representa uma grande conquista para as mulheres brasileiras, pois incorporou o avanço legislativo internacional e se transformou no principal instrumento legal, no enfrentamento da violência doméstica, contra a mulher no Brasil”. Afirmado pelos bispos do Conselho Episcopal de Pastoral (CPP), em Brasília. Leia aqui

As tentativas de revisão, dos artigos, 16 e 41 da lei - que diminui sua eficácia e causa estragos enormes em sua aplicabilidade - é vista com muita preocupação pelos bispos, tais mudanças, infligem os direitos humanos e consequentemente, um desrespeito a dignidade da mulher. É preciso consolidar todas as formas de combater qualquer tipo de violência, reafirmar, cada vez mais, os valores e a garantia dos Direitos Humanos.

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A água. Um bem de todos que precisa ser preservada



Nesta semana acontece em todo o Brasil, atividades que cresce a cada ano. Criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1992 – O Dia Mundial da Água, 22 de março – tem o objetivo de levar a discussão de inúmeros temas relacionados, para este recurso natural, tão importante para a humanidade e o seu desenvolvimento.

Elemento de pesquisas e estudos em todo o mundo, a água é um recurso natural fundamental para  o homem, desde que se fala em gente, está presente. Sendo elemento estritamente importante para o desenvolvimento, desde a agricultura, até o fornecimento de energia elétrica.

Porém, o seu consumo racional ainda é um grande desafio para o ser humano, o desperdício, a falta de consciência e a má distribuição da água poderá acarretar em uma escassez perante o mundo. Esta data alerta para uma realidade que precisa ser mudada, o consumo sem consciência e o avanço da sociedade moderna – cada vez que aumenta seu conforto, precisa mais de água – o uso racional é cada vez maior e importante para garantir a sua distribuição de forma justa e igualitária. Segundo pesquisas, 70% do planeta é constituído de água, somente 3% é própria para o consumo.

A realidade do liquido precioso não é infinito. O uso irracional já provoca conseqüências e problemas sérios com a falta de água. Mais de 3 bilhões de pessoas tem problemas de fornecimento. No Brasil, capitais importantes como: Recife e São Paulo realizam periódicos racionamentos e no Nordeste, a falta d’água, ocasiona conseqüências gravíssimas para a agricultura e afugenta as pessoas de suas cidades e regiões para os grandes centros urbanos. Principalmente, nas regiões de agreste e sertão, onde, a água, é coisa rara e cara.

ONGs, movimentos sociais, instituições classistas e algumas ações de governos, vêm chamando a atenção da sociedade com campanhas educativas para o desafio de combater o uso imprudente da água e usá-la com responsabilidade ambiental. A discussão deste tema precisa ser constante, a mudança só acontecerá com consciência e uso responsável. Para os grandes centros é preciso garantir a coleta de lixo, o tratamento dos esgotos, a conservação dos rios, bacias, lagoas e mar. Um passo importante para o combate a degradação do meio ambiente. A sociedade deve ter uma mobilização constante com o objetivo de apresentar e cobrar ações práticas dos governos e autoridades para reduzir e acabar com o desperdício e garantir água para todos.

Quero finalizar dizendo que em 22 de marco de 1992, foi também apresentado pela ONU, a Declaração Universal dos Direitos da Água. Fica aqui, para nossa reflexão!
 Josival Oliveira.



Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.










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Alagoas vive uma violência desenfreada



Na Líbia, Kadafi manda matar o povo que é contra o seu governo, no Japão, o país do sol nascente, depois de terremoto e tsunami, O medo apavora a população de viver uma contaminação nuclear.
Em alagoas, o sofrimento não é diferente, a catástrofe aqui, é a violência! Este tema não é novidade neste espaço, bem como, a triste realidade que vive o povo alagoano com este fenômeno social. Todos os níveis e índices foram quebrados e conseqüências gravíssimas levaram o estado a ser o mais violento do País. O problema se torna mais grave a cada dia e a população continua a mercê da desenfreada violência.
A barbárie pode ser vista e narrada no meio da rua – é assalto, assassinato, roubo, estupro e tiroteio, comunidades de baixa renda é quem mais sofre com a insegurança, na capital e interior. Recentemente, o Ministério da Justiça realizou uma pesquisa sobre o mapa da violência nos municípios brasileiros e nos revelou um dado alarmante. Alagoas saiu da posição de 13ª para 1ª na lista dos estados mais violentos do Brasil.
Em 2010 foram mais de 2.200 assassinatos, gerando uma média de 190 mortes por mês. A cada grupo de cem mil habitantes, acontecem 73,3 mortes, marca única do estado, nunca visto no restante do país – é como um caminhão ladeira a baixo, desgovernado e sem freio.
A situação é de total descontrole, a maioria dos crimes não são investigados pela polícia, sem perspectivas, jovens são cada vez mais assassinados. O estado padece de uma política de segurança capaz de garantir a integridade de seu povo, além, da melhora urgente que necessita ter na saúde, educação e moradia. Geração de renda para toda a população bem como uma qualificação decente para os agentes públicos.
Infelizmente, o que vemos, além de ações paliativas, são propagandas e discurso de políticos e governo, onde a imagem representa um enlevar de si mesmo, diferente da realidade vivida por homens, mulheres, jovens e idosos.
A sociedade precisa aumentar sua capacidade de organização, e conjuntamente com instituições representativas do anseio popular, discutir e propor ações concretas e duradouras para as causas centrais da violência. Forçar o governo a acabar com suas vicissitudes e por fim, melhorar de fato, a estrutura econômica e as políticas públicas, diminuindo os índices de violência e levar o estado para uma verdadeira transformação social.


Josival Oliveira

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Para entender a Energia Nuclear


A dependência dos recursos naturais no mundo é uma necessidade existente desde que o homem existe na terra. O aumento excessivo de bens materiais faz do homem um consumidor avassalador dos recursos naturais que a natureza nos proporciona.


O aumento da população no mundo, o desenvolvimento industrial, crescem de forma tão abrangente que nos causa índices elevadíssimos de consumo em todo o mundo, mesmo que excluindo e tendo que cada vez mais ter que recorrer à energia renovável e não renováveis para o abastecimento da necessidade individual e industrial.

Contudo, os altos custos fazem dos recursos renováveis muito caro, consequentemente exige mais consumo dos recursos não renováveis.

Oriunda principalmente do urânio, a energia nuclear está no núcleo dos átomos, liberada em forma de calor e energia eletromagnética provocada pelas reações nucleares. Embora seja o urânio o mais utilizado para produzir a energia, existe também o minero radioativo chamado Tório, entretanto é o urânio que é utilizado como combustível dos reatores nucleares em forma de óxido de liga metálica e de carboneto.

A energia nuclear é um tema que gera discussões em todo o globo terrestre, embora tenha várias pessoas que a defendam como uma saída por não depender das condições ambientais e climáticas. Suas vantagens e desvantagens precisam ser avaliadas apartir de seus riscos para com o meio ambiente e os seres humanos, já que um acidente, deixa graves conseqüências da radiação espalhada, como - CHERNOBYL - na Ucrânia, pessoas foram contaminadas por doenças atribuídas a contaminação pela radiação naquele lugar.

O meu desejo com o texto não é polemizar o que já é polêmico, mais mostrar para nós mesmo que é preciso ter um olhar diferente para este tema tão sério e que, um erro de condução poderá causar dados irreparáveis. Deixo então algumas informações importantes para um conhecimento geral sobre a energia nuclear.

VANTAGENS DA ENERGIA NUCLEAR:

Não contribui para o efeito de estufa;

Não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados;

Não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;

Não depende da sazonalidade climática (chuvas e ventos);

Pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;

Gera disponibilidade de combustível;

É a fonte mais concentrada de geração de energia;

A quantidade de resíduos radioativos gerados é pequena e compacta;

A tecnologia é bastante conhecida;

O risco de transporte do combustível é menor que ao gás e o óleo das termoelétricas;

Não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

DESVANTAGENS

Necessita de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados;

Necessidade de isolar a central após o seu encerramento;

É mais cara das demais fontes de energia;

Os resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos;

Dificuldades no armazenamento dos resíduos – locais e segurança;

Pode interferir no ecossistema;

Risco de acidente na central nuclear.

Oriunda da força que unem os componentes átomos, prótons, eletros e neutros. Quando separados, surge uma enorme quantidade de energia liberada, é calculada pela equação de Einstein (E= mc²) – E é a energia liberada, m a massa total dos átomos participantes da reação, e c a velocidade da luz -. É uma energia gigantesca, é a retirada da energia através da FISSÃO NUCLEAR.

Seus resíduos têm um alto nível de radiativos que precisam ser armazenados e protegidos de forma segura e longe de pessoas, animais e plantas durante muitos anos.

O lixo radioativo é o principal argumento utilizado pelos ambientalistas contra a energia nuclear. Não existe uma solução definitiva, além de não existir uma clareza real para as conseqüências da radiação ao meio ambiente.

Josival Oliveira

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Reciclagem de latinhas é fonte de renda para milhares de pessoas


Todos nós já nos deparamos com alguma pessoa em nossa frente pedindo a latinha vazia de refrigerante ou de outra bebida, que seja de alumínio. Estes são os milhares de trabalhadores espalhados no País, encontrou na venda do metal a forma de garantir o sustento de sua família. A reciclagem é uma fonte de renda para milhares de catadores no Brasil inteiro.

Para a ABAL - Associação Brasileira de Alumínio, o Brasil é o carro chefe do mundo em reciclagem de latinhas de alumínio, mesmo com a queda de preço das commodities metálicas, desde 2009, 90% da produção é reaproveitada, alcançando uma média de faturamento anual de 3 bilhões. É crescente no País o numero de pessoas trabalhando na caça as latinhas, são mais de 10 fábricas de reciclagem e várias cooperativas de catadores em todo território nacional.

Mesmo com o bom desempenho da reciclagem, ainda é possível encontrar pessoas catando latas sem o mínimo de segurança e higiene, tendo perdas financeiras por repassar sua produção para atravessadores. É preciso que, os gestores de Estados e municípios fortaleça esta iniciativa, além da geração de renda, mostrar para a sociedade que é possível preservar o meio ambiente e gerar trabalho sustentável. Em alguns estados brasileiro, este incentivo surge em forma de linhas de crédito para as cooperativas dos catadores, garantindo a organização, preço justo e a certeza do retorno financeiro. Na Bahia, a Superintendência de economia solidária da Setre (Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda), acompanhou e avaliou a execução de linhas de financiamento especial que o governo liberou para cinco cooperativas de catadores de latinha, comprar a produção dos seus cooperados catadores no carnaval baiano.

Este tipo de iniciativa e tantas outras precisam ser reproduzidos da mesma forma que cresce a produção de latinha reutilizada, são 8,2 bilhões, ou seja, 90% da produção são reaproveitadas segundo a ABAL. Apoiar este tipo de serviço é mostrar o importante papel que tem a reciclagem para o mundo, além de conscientizar o cidadão, é preciso gerar uma educação ambiental e consequentemente a preservação da natureza. Fazer desta tarefa, um dever de todos.
Josival Oliveira


Juventude, Violência e Políticas públicas

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Por Josival Oliveira*


Foto - juventudeurgente.blogspot.com 

O ciclo de vida que determina a formação física, intelectual, social e cultural do indivíduo – Juventude – processo afirmativo de uma passagem de dependência para a autonomia diante da sociedade.  Obviamente que a conseqüência deste momento é a busca pela sua sobrevivência por meio do trabalho.
No Brasil, a população juvenil é composta por 34,1 milhões com idade entre 15 e 24 anos, representa 20, 1% da população do país. O último CENSO identifica 9 milhões de jovens que vivem a baixo da linha de pobreza e 26% dos jovens brasileiros estão no patamar de vida que sobrevive com uma renda per capta inferior a R$ 61,00. Além dos trágicos índices de escolaridades, desemprego, falta de cultura e alienação. Estes dados mostram que a situação de vulnerabilidade juvenil segue crescente.

Não há uma política pública para a juventude no Brasil, o que temos são, algumas experiências, sendo essas ações realizadas pelo estado ou sociedade civil. A juventude de hoje não trás mais os aspectos daquela dos anos 60, que cravou sua história com a participação ativa no momento político que lutou pela democratização e o fim da ditadura no país, juventude dos anos 60 – liberdade de expressão, influência na conjuntura política e uma explosão de aspectos políticos culturais, espalhados em todo o país.

O aumento da vulnerabilidade dos jovens faz com que esta significativa parcela da sociedade civil permaneça presa ao ciclo – violência - drogatráfico – movimentado por uma cultura de massa, a juventude vem sendo destruída pela violência e a falta de expectativa promovida pelo individualismo, gerido pelo capital, onde o individuo é o capital humano e consequentemente faz com que a juventude seja exposta há uma situação de riscos que obviamente trás como conseqüência; a perda de identidade e influência ruim para sua formação.

Diante da dura realidade de sobrevivência da família brasileira, é cada vez maior a quantidade de jovens que abandonam a escola para se inserir no mercado de trabalho. O jovem é quem mais sofre com o desemprego, muitas vezes proporcionado pela falta de experiência e uma política séria de inclusão do publico juvenil no mercado de trabalho sem prejudicar a sua participação na vida escolar. Os projetos, as propostas e iniciativas governamentais ainda são insuficientes para a realidade mostrada em inúmeras pesquisas realizadas por várias instituições públicas e privadas, ONGs e movimentos sociais sobre a situação da juventude no Brasil.

Entretanto, é preciso não esquecer que a família tem um papel fundamental para a caracterização do jovem na passagem para a “vida de adulto”, recuperar o sentimento de “ser jovem” é não deixar o crescimento da expressão de violência com a nossa juventude, romper com o individualismo, recuperar os aspectos culturais, contribuirá para a formação do caráter juvenil. É necessária uma junção de forças entre a família e sociedade civil, a juventude precisa permanentemente de uma atenção diferenciada. Precisa ser vista novamente como uma parcela estratégica da sociedade para consolidações futuras do país.

Preparar a juventude para enfrentar as desigualdades sociais sem perder sua identidade e características próprias é uma questão de estratégia para um futuro consolidado. Retomar a prática do jovem como futuro estratégico do país nos dará a possibilidade de promover um método conjunto (com a participação deles), para as políticas públicas para a juventude, um ato estratégico para o combate a pobreza e a certeza da continuidade da participação juvenil nos aspectos políticos culturais do país.

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CNBB ANUNCIA A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

Após os festejos momesco, a CNNB (conferência nacional dos bispos do Brasil) lançou hoje a 48ª Campanha da Fraternidade 2011. Com o tema; “Fraternidade e a vida no planeta – A criação geme em dores de parto”. O espaço de reflexão promovido pela igreja católica com a CF 2011 mostra claramente a preocupação com o riscos e conseqüências do aquecimento global no mundo.

Suas críticas são direcionadas ao agronegócio, ao modelo energético (fontes fósseis) e a participação humana no desequilíbrio ambiental. Com o objetivo de dialogar com os católicos, a CNBB acha importante intensificar o debate sobre as mudanças climáticas, políticas públicas e mudança de hábito de consumo. Buscar formas de preservar a vida em todo o planeta.

A campanha se soma as inúmeras mobilizações realizadas por movimentos sociais, ONGs e entidades ligadas às questões ecológicas, os investimentos são insuficientes para as fontes alternativas de energia no Brasil. A igreja católica expõe claramente seu posicionamento contrário ao do governo federal em relação aos grandes projetos de infraestrutura.

A beira de serem aprovadas as mudanças no código florestal e com vários questionamentos dos movimentos sociais, o governo leva a frente os processos das hidrelétricas na Amazônia. Estes projetos, segundo ambientalistas, gerarão enormes impactos na vida das pessoas da floresta em nome do consumo sem dar nenhuma garantia de contra partida.

Além da denuncia e reflexão sobre os impactos e destruição da natureza, a CF 2011 proporá ações práticas: redução do uso das sacolas plásticas, o uso de energia renovável e a mudança de hábito de consumo.

Josival Oliveira.

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